Corpo de Rosana Fernandes da Silva, de 32 anos, foi encontrado enterrado no quintal da casa do pai de seus filhos, em Guarujá, no litoral paulista.
Vídeo mostra mulher enterrada em quintal entrando no carro de ex antes de desaparecer em Guarujá-SP.
Imagens de câmeras de monitoramento divulgadas pela Polícia Civil nesta terça-feira (25) mostram a auxiliar de limpeza Rosana Fernandes da Silva, de 32 anos, entrando em um carro após sair do trabalho, no último dia 14, em Guarujá, no litoral paulista. A mulher foi encontrada morta e enterrada no quintal da residência do ex-companheiro, que confessou o crime.
De acordo com a polícia, o carro é do pai dos filhos da auxiliar, identificado como o guarda civil municipal Anderson Vitor Alves. O encontro dos dois teria sido marcado para discutir o valor da pensão alimentícia dos filhos, de 3 e 7 anos.
Em depoimento à Polícia Civil, o suspeito alega que buscou Rosana e, chegando à residência dele, ela teria começado a gritar e a tentar agredi-lo. Neste momento, ele pegou uma arma de fogo para “assustá-la”, sem intenção de usar. O gatilho teria sido puxado durante a confusão, atingindo a mulher, que não resistiu e morreu.
Investigações
Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, a Polícia Civil deu detalhes sobre as investigações, comandadas pelo delegado Renato Mazagão Junior, da Delegacia de Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, que levaram à confissão do ex-companheiro sobre a morte da mulher.
Interrogado após a polícia encontrar as imagens das câmeras de monitoramento, que mostram Rosana entrando no veículo dele, o GCM apresentou versões contraditórias sobre o desaparecimento da mulher. Ele chegou a dizer que não a via há mais de 15 dias, mas não sustentou essa versão.
Depois de ser confrontado com as imagens, ele chegou a dizer que havia dado uma carona para a mulher e deixado ela no bairro Enseada. Apontou, inclusive, que ela estaria devendo para agiotas da cidade, motivo pelo qual poderia ter sumido.
Por último, o ex-companheiro afirmou que matou a mulher acidentalmente, durante uma briga pelo aumento da pensão dos filhos, com o qual ele discordava. O guarda municipal disse que, após o crime, havia colocado o corpo dela em seu veículo e jogado no Rio Itapanhaú. No entanto, quando levado ao local para mostrar aos policiais, confessou que o corpo estava, na verdade, enterrado no quintal de sua própria residência.
por: G1