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Alerta aos pais: Menina de 10 anos morre após desafio no Tiktok

Antonella Sicomero, de apenas 10 anos, morreu tragicamente depois de participar de um desafio na internet — um jogo chamado Hanging Challenge (ou desafio do enforcamento), uma espécie de teste de resistência que consiste em resistir o máximo possível com um cinto no pescoço. Segundo o site Palermo Today, na noite de quarta-feira (20), a menina se trancou no banheiro de casa, amarrou um cinto em volta do próprio pescoço e uma das extremidades no aquecedor. Logo depois, ela foi encontrada inconciente pela irmã mais nova.

Apesar de os pais terem corrido para o hospital em Palermo, na Sicília, segundo os médicos, o cérebro da menina ficou muito tempo sem receber oxigênio, causando danos irreversíveis. Antonella chegou a ficar entubada, em estado grave na UTI, mas não resistiu. Após a declaração da morte cerebral, os pais aprovaram a doação de órgãos.

A polícia informou que está investigando a participação da menina no jogo virtual. Se confirmada, pode ser ajuizada a acusação de instigação ao suicídio. O celular dela já foi apreendido e será analisado por especialistas. Segundo informções do site, há três perfis no Facebook em nome de Antonella e pelo menos dois no Tiktok. Os policiais estão tentando descobrir se foi ela quem os criou ou se ela recebeu a ajuda de um adulto. Ao jornal La Repubblica, o pai, Angelo Sicomero, disse: “Nós não sabíamos de nada. Nós não sabíamos que ela participava dessa brincadeira”, lamentou.

REPERCUSSÃO

“Estou em choque, como acho que toda a cidade está em choque pela tragédia”, lamentou a prefeita Leoluca Orlando. “Uma tragédia que nos questiona. Questiona-nos sobre as relações entre os jovens mediadas pelos smartphones, sobre o papel social que cada vez mais delegamos às novas tecnologias, sobre a relação frágil, mas poderosa que cada vez mais jovens e adultos constroem e talvez sofram seus dispositivos digitais”, completou.

ALERTA AOS PAIS

Várias plataformas oferecerem recursos que permitem aos pais filtrarem e acompanharem os conteúdos acessados pelos filhos. O YouTube, por exemplo, oferece um canal só para os pequenos, que é o YouTube Kids. Da mesma forma, o Google também tem o Kindle, que funciona de maneira idêntica ao buscador, mas com filtragem de conteúdo impróprio para crianças. É possível, ainda, utilizar o filtro de pesquisa SafeSearch, disponível nas configurações do Google. Essas ferramentas também estão disponíveis no celular e, quando ativadas, minimizam as chances das crianças entrarem em contato com o conteúdo adulto. Ainda assim, vale lembrar: elas não são infalíveis.

Por isso, a Avast, empresa de segurança digital, compartilhou recentemente algumas dicas para orientar os pais:

• Mantenha-se calmo e receptivo: as crianças só vão contar o que está acontecendo se não temerem punições. Se elas acharem que os adultos ficarão com raiva, é menos provável que lhe digam o que houve.

• Fique atualizado com o mundo online: informe-se sobre os aplicativos que as crianças estão usando, os games que jogam, de quais redes sociais mais gostam e quais são seus interesses online.

• Prepare as crianças conforme o uso de internet delas evolui: todas as vezes que o pequeno der um passo no mundo virtual, é importante alertá-lo sobre o que vai encontrar a seguir. Por exemplo, se você decide permitir que seu filho tenha uma conta em uma rede social, informe-o sobre contatos e conteúdos inapropriados.

via: revistacrescer.globo.com

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