O aparente desinteresse de órgãos fiscalizadores para apurar com rigor e celeridade, denúncias que são publicitadas, envolvendo as estruturas administrativas do Governo de Sergipe e da Prefeitura de Aracaju, pode a qualquer momento virar pauta da imprensa nacional.
Há empresários catalogando material que é pura nitroglicerina.
O caso do “Hospital de Campanha” por exemplo, antes de ser abraçado pelo MPF, já havia sido arquivado pelo MPE com ares de situação regular.
Alguns gestores em Sergipe, nem considera a existência de alguns órgãos fiscalizadores, é um mistério saber o que gera tamanha tranquilidade.
Confira a matéria sobre o que o TCE escolheu se ocupar:
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), conselheiro Luiz Augusto Ribeiro, propôs ao colegiado no Pleno desta quinta-feira, 16, que o órgão realize uma nova audiência pública para discutir a conservação e difusão de monumentos, histórias e milagres atribuídos à Irmã Dulce em Sergipe.
Conforme o conselheiro, a iniciativa da Corte terá o intuito de contribuir com as ações relacionadas ao tema já desenvolvidas pela Arquidiocese de Aracaju, Governo de Sergipe e prefeituras de Aracaju, São Cristóvão, Itabaiana e Malhador.
“Tomei conhecimento dessa importante somação de esforços através do conselheiro Carlos Pinna e daremos nossa contribuição em defesa do patrimônio histórico e cultural do estado de Sergipe, já que esta é uma das missões constitucionais do TCE”, afirmou.
Ao contextualizar o assunto, o presidente do TCE ainda apresentou um breve histórico sobre Irmã Dulce e sua relação com Sergipe. “Foi no município sergipano de São Cristóvão que Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes estudou teologia no Convento Carmelita, onde foi ordenada freira franciscana e recebeu o nome de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe”, comentou.
“Em 2018, quando foi canonizada Santa pelo Vaticano, foram divulgados outros aspectos que ligam a Santa ao nosso Estado, como o fato do seu primeiro milagre reconhecido ter sido no município de Itabaiana. Já em Aracaju, no bairro Aruana, fica localizada a primeira paróquia a levar o nome de Irmã Dulce”, concluiu o conselheiro.
Fonte: Tribunal de Contas do Estado