Um desentendimento entre duas irmãs que trabalhavam com agiotagem, terminou com uma delas, a Verônica Elisiane Barbosa Mesquita, conhecida como Mel, de 23 anos, assassinada com requintes de crueldade. Seu corpo foi encontrado carbonizado nas margens do Rio Cafuz, na zona rural do município sergipano de Areia Branca.
De acordo com a delegada Jéssica Garcia, Elisiane foi assassinada por uma irmã, Elissandra de Jesus Oliveira, conhecida como Naninha, que marcou um encontro com a vítima e antes disso passou em um posto de combustíveis e comprou gasolina, premeditando o que iria fazer. Elissandra ainda contou come a ajuda do esposo, Everton dos Santos Costa, e também de Marcelo, um motorista de táxi que foi responsável por dirigir o veículo.
A delegada também relatou que os autores confessaram o crime e deram detalhes sobre como tudo ocorreu. “Dentro do carro, a Mel foi esfaqueada e morreu no banco traseiro. O local onde o corpo foi encontrado serviu apenas para a desova e eles utilizaram o combustível para colocar fogo no corpo da vítima, a fim de limpar qualquer vestígio. Em seguida, saíram de lá e lavaram o carro. Esse carro foi periciado e estamos aguardando o laudo”, disse a delegada.
Segundo a delegada, o motivo do crime foi dinheiro. “Elas trabalhavam juntas com agiotagem e perderam a noção da coisa. Ela [Elissandra] relata que a Mel estaria ameaçando matar a Naninha e ela resolveu matar primeiro”, narrou Jéssica.
O casal foi preso temporariamente no último sábado, 13, no município alagoano de Penedo. Na ocasião, Elissandra e Everton estavam almoçando em um quiosque, situado na região do porto das balsas que dá acesso ao município sergipano de Neopolis. Após o ocorrido, eles foram interrogados e confessaram o crime.
Os suspeitos foram conduzidos para Aracaju, onde encontram-se custodiados. O veículo utilizado no crime também foi apreendido e a Polícia Civil aguarda os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e da Criminalística para a conclusão do inquérito policial.
Frieza que assusta
O que também chama a atenção do caso é a frieza de Elissandra, que além de planejar e matar a própria irmã, também compareceu ao funeral da mesma e ainda concedeu entrevista à imprensa sergipana.