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Mãe entrega filho ao Conselho Tutelar para ‘não atear fogo nele’

Menino de 11 anos está sendo cuidado por uma tia. Delegada fala que mulher tem 9 filhos, mas apenas a criança morava com ela.

Uma mulher entregou o próprio filho, de 11 anos, ao Conselho Tutelar de Gouvelândia, no sudoeste de Goiás. Segundo a delegada Simone Casemiro, a mãe falou que ia atear fogo nele, caso fosse devolvido.

“A mãe entrou com o contato com o Conselho alegando que não tinha mais condições de cuidar do menino porque ele estava muito teimoso e ela não queria mais saber dele”, explica a delegada.

Por não ter a identidade divulgada, o g1 não conseguiu contato com a mulher até a última atualização desta reportagem.

A criança foi entregue ao Conselho no último domingo (7) e está sob cuidados de uma tia. A delegada informou que a mulher é mãe de 9 filhos, mas apenas o menino de 11 anos morava com ela.

“O conselheiro ligou para essa tia para saber o que estava acontecendo. Conversando com ela, ele ouviu a mãe gritando no fundo: ‘não traz a criança de volta senão eu vou queimar ela viva’”, contou a delegada.

g1 não obteve informações sobre o pai da criança até a última atualização desta reportagem.

Gouvelândia, Goiás — Foto: Prefeitura de Gouvelândia/Divugação

A delegada explicou que a mulher estava na casa dessa tia, mas não mora com ela, por isso o menino foi levado até lá. A investigada foi orientada que não poderia estar perto da criança.

“Essa tia cuida de mais duas crianças da mulher e agora do menino. A gente pretende ouvir a mãe essa semana para avaliar as circunstâncias. Se toda mãe que alegar que o filho é teimoso praticar tal atitude onde o mundo vai parar?”, questionou a delegada.

A titular da investigação pontuou que o Conselho Tutelar e a tia também serão ouvidos nesta semana. Além disso, a assistência social da cidade vai analisar se a mulher que está com o menino tem condições de cuidar dele, caso contrário, ele será enviado para um abrigo até ter um lar definitivo.

Após os depoimentos, a delegada deve fazer o procedimento de responsabilização contra a mãe. Em conversa preliminar com o Conselho Tutelar, a investigação apontou que e a criança não apresenta lesões.

“Vamos apurar para ver se além da ameaça tem outros tipos de crime”, finaliza Simone.

 

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