Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), compilados pelo Poder360, os brasileiros usaram 24 milhões de toneladas de lenha como fonte de energia nas residências. Isso significa que a fonte voltou a crescer em números absolutos, ultrapassando o gás de cozinha.
Não tínhamos números tão altos desde 2009, e é lamentável esse retrocesso, isso tudo pela dificuldade de adquirir o botijão de 13kg, que hoje custa 10% do salário mínimo. O botijão custa quase R$130, se um pai de família dispor de R$80, não compra, e sem gás, só resta a lenha!
É nesse ponto que entra minha luta pela venda do gás fracionado. Essa venda ajudaria na redução do custo do gás, permitindo o acesso ao gás às pessoas que não dispusessem do total. Mas para isso ser realidade, a população deve se alertar e lutar pelos seus direitos, procurar se inteirar, para assim, conseguir que o Projeto de Lei nº 6.618/2006, da minha autoria, seja rediscutido e permitido a venda de gás fracionado assim como em outros países. Isso também foi uma promessa do presidente Jair Bolsonaro, no início de 2019, através do presidente da Agência Nacional do Petróleo, Rodolfo Saboia.