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Médico de SE diz que queda no uso de preservativo entre jovens tem relação com o consumo de álcool e uso errado de contraceptivos

Uma pesquisa do IBGE sobre a vida sexual dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental, divulgada na última semana, revelou uma queda no uso de preservativos entre os jovens entrevistados, que foi de 72,5% em 2009 para 59% em 2019.

Ao mesmo tempo, o percentual de adolescentes que disseram já ter tido relações sexuais passou de 27,9% em 2009 para 28,5% em 2019. Entre as capitais, o índice mais alto foi visto em Manaus (45%), e o mais baixo, em Curitiba (16%). Aracaju apresenta um percentual de 21,2% de alunos do 9º que tiveram relação sexual alguma vez.

O médico Almir Santana, referência técnica do programa Ist/Aids da Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe, conta que esse comportamento já era visto nos atendimentos. “Os jovens estão usando menos preservativo. Considero um fator importante, o aumento do consumo de álcool, isso torna o jovem vulnerável. Eles perdem a percepção do risco à medida que bebem, se arriscam mais em vários aspectos da vida”, disse.

Dois fatores relacionados pelo especialista contribuem para o não uso do preservativo entre os mais jovens. “Primeiro muitas meninas usando a pílula do dia seguinte, o contraceptivo de emergência, errado ou na rotina. Se a menina usar a pílula do dia seguinte, ela não vai usar camisinha. Outro aspecto, é que estão começando a beber muito cedo e a ter relação sexual muito cedo. Quando a escola vai levar a informação a relação sexual já aconteceu. A informação tem que chegar antes, o mais cedo possível”.

Ele reforçou que o uso do preservativo é fundamental para o combate não só da Aids, mas de outras doenças sexualmente transmissíveis, além de evitar uma gravidez indesejada.

Ainda de acordo com Almir, é preciso sensibilizar mais os professores, diretores e os pais. “Se não tiver apoio em casa e na escola, vai ser muito difícil esse enfrentamento”.

A coordenadora de Políticas Educacionais de Aracaju, Maira Ielena, explica que existe uma diferença entre educação sexual e incentivo à prática. “As escolas podem dialogar sobre as questões sexuais respeitando a faixa etária dos educandos. Essa educação prepara a criança e o adolescente para a vivência do seu corpo para saber o que é apropriado ou não para sua faixa etária e ver a sexualidade de forma sadia” .

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