O ministro da Justiça Flávio Dino determinou que o secretário de acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, providencie a indenização legalmente cabível à família de Genivaldo de Jesus, de 38 anos, morto durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no município sergipano de Umbaúba.
“É clara a responsabilidade civil, à luz da Constituição”, expressou Dino em uma publicação nas redes sociais.
Apesar de Genivaldo ter morrido em maio de 2022, uma pífia indenização só começou a ser paga pela União à família em outubro, ou seja, cinco meses após o ocorrido. O Portal Fan F1 entrou em contato com Fabiana Santos, mulher de Genivaldo, que revelou que o valor pago atualmente é de apenas ⅔ de um salário mínimo, o que corresponde a R$ 808.
“A gente ficou sem ter como se manter, ele faleceu no dia 25 e logo foi cortado o benefício”, disse Fabiana, se referindo ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) que era recebido por Genivaldo em vida.
Relembre o caso
Genivaldo morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e inalar gás lacrimogêneo. A certidão de óbito apontou asfixia e insuficiência respiratória como causa da morte.