Professoras e professores paralisam suas atividades nesta terça-feira, dia 21 e ocupam a sede da prefeitura da Barra dos Coqueiros e só sairão daqui com audiência marcada com o prefeito Alberto Macedo.
Desde outubro de 2022 o SINTESE tem tentado marcar audiência com o prefeito, mas o gestor municipal se recusa a atender as reivindicações e demandas do magistério e da Educação do município.
Sem diálogo, sem respeito a direitos de professoras e professores e com escolas sucateadas, esse é o retrato da gestão do prefeito Alberto Macedo, na Barra dos Coqueiros.
Em 2022 o prefeito pagou para professoras e professores apenas parte da atualização do piso prevista para aquele ano, por Lei. Dos 33,24% de atualização, professoras e professores da Barra dos Coqueiros receberam apenas 10,16%.
Agora em 2023 o prefeito não deu qualquer sinal de que apresentará propostas para atualizar o percentual do piso salarial desde ano, ignorando o que estabelece a Legislação.
As escolas municipais estão largadas à própria sorte. Há necessidade de reformas nos prédios. As salas de aula, são pequenas quentes, se tornando verdadeiras “saunas de aula”. Faltam materiais didáticos e pedagógicos para as professoras e professores trabalhar com as crianças. A alimentação escolar nas unidades de ensino do município é insuficiente para atender aos estudantes. As creches municipais, que atendem crianças de 0 a 3 anos, tem o mesmo cenário de abandono e desrespeito a trabalhadores e crianças.
“O desrespeito é ao direito dos professores e também dos estudantes. A gestão do prefeito Alberto Macedo abandonou a educação. Essa é uma postura inadmissível para um gestor municipal. Por isso, hoje os professores e professoras cruzaram os braços, mesmo debaixo de muita chuva, estamos aqui, ocupando a prefeitura, e só vamos sair quando o prefeito marcar uma audiência com o SINTESE. O piso é Lei, padrão de qualidade para a Educação também assegurado por Lei. Valorizar a educação e o professor é valorizar o povo da Barra, é garantir o futuro”, coloca a vice-presidente do SINTESE, professora Ivônia Ferreira.
Fonte: Ascom/SINTESE
