O Tribunal de Justiça de Sergipe determinou a suspensão da paralisação dos professores da rede estadual anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) e marcada para os próximos dias 7 e 8 de agosto.
A decisão atendeu a um pedido feito pelo Estado, que alegou não terem sido cumpridas as formalidades legais para a deflagração do movimento grevista.
Na decisão, o TJSE apontou que exigências estabelecidas estavam ausentes em ofícios enviados pelo Sintese, como a indicação do percentual de empregados que ficariam em atividade para continuidade do serviço e a ata das assembleias em que houve a deflagração do movimento paredista.
O TJSE cita ainda que a atividade da categoria representada pelo sindicato é ligada ao serviço de educação, “cuja paralisação, por evidente, implica uma série de prejuízos à coletividade”.
Segundo o Sintese, a greve foi aprovada em assembleia realizada na última terça-feira, 30. A entidade sindical justificou o movimento com as seguintes reivindicações: atualização da tabela de vencimentos no mesmo percentual de reajuste do piso salarial nacional (3,63%); descongelamento de gratificações; que o Estado reedite o auxílio internet e o auxílio tecnológico; realização de concurso público; e garantia mínima das condições de trabalho.
Nos dois dias de paralisação das atividades, estavam previstos atos em Aracaju, inclusive, na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) e em frente à Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc).