O inquérito da Polícia Civil concluiu que não há justificativa para indicar os policiais militares que atuaram na abordagem que resultou na morte do garçom Ithalo Santos Nascimento, de 25 anos, em um posto de gasolina em Aracaju no dia 28 de outubro.
Com base na análise das imagens do circuito do posto de gasolina e dos depoimentos foi concluído que Ithalo desobedeceu a ordem policial. Na ocasião, ele continuou andando, e colocou as mãos na cintura como se fosse sacar algo, o que levou os policiais a atuarem para se defender.
O inquérito citou ainda que um dos PMs agiu efetuando um único disparo na direção das pernas do garçom. O intuito foi salvaguardar a vida e integridade física de todos os policiais envolvidos na ocorrência. O documento foi encaminhado à Justiça. No entanto, a Polícia Civil ainda aguarda o resultado de laudos periciais solicitados ao Instituto de Criminalística.
A família também espera o resultado dos laudos e avalia a possibilidade de acionar a Justiça contra o estado, por não ter recebido apoio psicológico.
Em nota, o governo do estado informou que não havia sido acionado para essa demanda da família. Mas que, imediatamente, ao saber do interesse, se colocou à disposição para intermediar o acesso ao atendimento psiquiátrico adequado pela rede estadual de saúde, mediante avaliação.