Os sete investigados pela morte do advogado criminalista, José Leal de Souza Rodrigues, de 42 anos, foram indiciados pela prática de homicídio duplamente qualificado e por tentativa de homicídio duplamente qualificado, já que o filho do advogado também foi ferido durante a ação. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira (9).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, foi solicitada à Justiça a conversão das prisões de temporária para preventiva, dessa forma os investigados podem ser transferidos para o sistema prisional. Entre os presos está a viúva da vítima, a médica Daniele Barreto. Ela é acusada de ter pedido para o marido comprar açaí e ter passado a localização dele para os executores. Saiba quem são os presos.
A investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) contou com análise de imagens de câmeras de segurança, diligências de campo e oitiva de testemunhas, familiares e dos investigados.
Imagens de câmeras de segurança mostram que, cerca de 1h30 antes da execução, a amiga e a secretária da médica, que também estão presas, foram vistas conversando com os homens, apontados como executores dentro do carro. Depois disso, elas foram deixadas no condomínio de uma delas.
Após sair de casa, o carro do advogado foi seguido por uma motocicleta e por um outro carro, que teria sido alugado pela amiga da viúva. Lael foi atingido por três tiros e o filho, por um. Mesmo baleado, o jovem dirigiu o carro até um hospital particular, onde recebeu atendimento médico, mas o pai já estava morto.