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Oito municípios de Sergipe passam por processo de alteração de limites territoriais

Oito municípios sergipanos passam atualmente por processos de alteração de limites territoriais, de acordo com o trabalho de atualização do acervo cartográfico feito pela Secretaria Especial De Planejamento, Orçamento e Inovação do estado (Seplan), após a publicação da nova malha territorial do país feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento já atualizou as divisas entre Nossa Senhora da Glória e os vizinhos do Sertão e Agreste do estado: Monte Alegre, Gararu, Graccho Cardoso, São Miguel do Aleixo e Feira Nova. Esses municípios passam por pequenas alterações nos territórios que variam entre 500m², 2km² e 4 km² e são locais em áreas pouco habitadas.

Segundo a subsecretária estadual de desenvolvimento regional e gestão metropolitana, Danilla Andrade, na prática, essas áreas já pertencem a cada um desses municípios e que agora vão ter o registro formal.

Só que a nova malha territorial, publicada pelo IBGE em dezembro passado, também atualizou as delimitações do município que atualmente tem o maior território no estado, que é Poço Redondo. A cidade pode perder cerca de 145 km² na divisa com a Canindé de São Francisco. Segundo a Seplan, esse caso ainda está em disputa judicial.

O geocientista da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Júlio César Vieira, argumenta que essa alteração provoca um impacto notório com perda de receita e até diminuição do número de vereadores, já que uma parte dos habitantes passará para o município vizinho.

“Para a gente ter uma ideia, Aracaju tem 180 km², então é como se (quase) uma Aracaju inteira saísse de Poço Redondo e fosse para a Canindé de São Francisco e, usando os dados censitários, nós teríamos a mudança de 5.500 habitantes”, explicou o especialista.

Aracaju x São Cristóvão

 

Ainda há um outro caso de mudança territorial em Sergipe, mas que não está incluso nessa atualização feita pela Seplan. Em novembro passado, a Justiça Federal havia determinado que IBGE fizesse a correção dos mapas de limites geográficos entre São Cristóvão e Aracaju.

A ação foi movida pela Prefeitura de São Cristóvão que reivindicou a administração de uma área que chega a cerca de 20km² e corresponde a sete bairros da capital: Mosqueiro, Matapoã, Areia Branca e São José Dos Náufragos, esses da região antes chamada de Zona De Expansão, mas Também Santa Maria, Marivan e Jabotiana.

Os moradores das áreas, que podem ser afetadas pela nova correção dos mapas realizaram um protesto contra uma possível mudança de administração territorial. Segundo a Seplan, esse caso também segue em disputa judicial.

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