Zé Carlos Machado, que é um decano da política sergipana, comparou Valmir a Tancredo Neves e JK em entrevista ao jornalista Jozailton Lima.
Confira:
Direto da Coluna Aparte, de Jozailton Lima
E, entre visitas e conversas por Sergipe adentro, Machado concedeu uma entrevista na Itabaiana FM ao radialista Francis de Andrade, na qual falou sobre o partido, claro, mas também sobre a atualidade política itabaianense e suas personalidades.
E, nessa análise, Machado, naquela visão larga dele, não poupou elogios ao atual prefeito da cidade, Valmir de Francisquinho, PL. E não sem razão, como a fala dele demonstrará aqui.
Para Machado, Valmir deveria “levar aos seus colegas (prefeitos) as soluções que encontrou em Itabaiana”. “Porque eu encontro com prefeitos, governador, e eles só falam da crise, das dificuldades. E Valmir mantém um otimismo e uma disposição para o trabalho constantes”, completou Machado.
E reforça a sua tese: “O nome disso é gestão. Valmir já me disse que paga todas as despesas e segue com recursos em caixa”. José Carlos Machado avalia que Valmir leva muito a sério um ponto: saber diferenciar o que é importante do que é fundamental.
“É preciso ter bem pouco de populismo, quase nada de vaidade, para fazer o que é preciso ser feito numa gestão”, conceituou o ex-vice-governador que, apesar de estar sem mandato desde 1º de janeiro de 2013, não abre mão da política. Da boa política, ressalve-se.
E é aí que Machado vê Valmir com essas características, e vai adiante. O experiente homem público analisa as dificuldades que todos os políticos passam e, no caso de Valmir, ainda tece elogios que possuem até um cunho histórico.
“Admiro duas personalidades políticas fantásticas nesse país. Um, tive a oportunidade de ainda conversar, que foi Tancredo Neves. O outro, eu não conheci, mas acompanhei, que foi Juscelino Kubitschek. Os dois sofreram muitos revezes, tiveram vitórias e também derrotas. Mas seguiram grandes”.
Na verdade, com esses “muitos revezes” Machado se refere à prisão preventiva pela qual o prefeito Valmir de Francisquinho passou, mas que ainda não tem mérito algum julgado, uma vez que o processo está em andamento no caso do Matadouro Municipal.
“Juscelino foi cassado, foi exilado, obrigado a sair do Brasil. Comeu o pão que o diabo amassou, mas a história lhe fez Justiça”, ressalta Machado. Ele faz essas argumentações para sustentar a sua tese.
“Eu disse a Valmir: “você tem que olhar é por quem lhe deu essa vitória espetacular em 2016, esse povo que confia em você e no seu trabalho. E seguir fazendo a opção por quem mais precisa da prefeitura, que é o povo mais pobre””.
As afirmações de Machado, as suas análises e assertivas vêm em um momento realmente especial para as vidas do gestor Valmir e para Itabaiana. É que o prefeito inicia, nesta sexta, 22, a maior maratona de inaugurações de obras que se tem notícia na história de Sergipe.
E não serão obrinhas, coisas alegóricas ou algo do gênero. São creches, escolas, Centro de Referência Especializado em Assistência Social, Centro de Apoio Psicossocial, Unidade de Saúde, praças, asfaltamento em povoados, obras de infraestrutura na cidade e na zona rural.
Tudo isso numa sequência que começa agora e prossegue por todos os domingos de dezembro, findando apenas no último, dia 29 do próximo mês. Claro, existem obras que são conveniadas com o Governo Federal, ainda que estas precisem de contrapartida da Prefeitura.
Só que muitas dessas obras são com recursos próprios também. E isso numa Prefeitura que paga em dia fornecedores, prestadores de serviço e salários de servidores. Com tudo isso, não dá para tirar a razão de Machado: Valmir é, de fato, um sujeito público diferente e diferenciado.
Fonte: JL Política