O deputado estadual Ibrain Monteiro, PSC, disse nesta segunda-feira que a sua família “se sente muito triste” com a decisão final da Justiça de Sergipe que afastou definitivamente seu pai, o prefeito Valmir Monteiro, PSC, do mandato de prefeito de Lagarto na semana passada.
Mas, ressaltou o parlamentar, essa decisão estimula mais ainda a família, os amigos e os aliados de Valmir Monteiro a partirem para um processo organizado de sucessão em 2020 com a possiblidade de eleger o futuro prefeito lagartense como fizeram em 2016.
E para isso, adverte Ibrain Monteiro, o grupo liderado por Valmir dispõe de cinco nomes para enfrentar os projetos eleitorais de Bole-Bole e Saramandaia. Entre esses pré-candidatos, Ibrain coloca o dele mesmo, o da tia Vanda Monteiro, o do ex-deputado federal Adelson Ribeiro – apesar de ser filho do Cabo Zé, é fiel a Valmir -, o ex-vereador e ex-secretário municipal Carlos da Brasília e o vereador Eduardo de João Maratá, atual presidente da Câmara e muito ligado ao agrupamento da família Monteiro.
“Não há necessidade de que o futuro candidato seja um Monteiro. Para nós, quem estiver melhor nas pesquisas, pode ser o candidato. Mas eu digo que me sinto prontíssimo e afiado para disputar a Prefeitura de Lagarto”, afirma Ibrain. Antes de ser deputado, ele foi vereador da cidade – e o mais votado de 2016. Estava na Presidência da Câmara.
Ibrain Monteiro acredita que três candidaturas de grupos bem representativos – a dos Monteiro, dos Reis e dos Ribeiro, com o deputado federal Gustinho Ribeiro e a esposa Hilda Ribeiro, que passa a ser prefeita efetiva – “pode empenar positivamente em favor dos Monteiro”.
Segundo Ibrain Monteiro, nesta quarta-feira lhe chegou às mãos uma pesquisa sobre a sucessão do município. “Pelos dados que vi, o grupo de Valmir retoma o Governo”, diz ele, apesar de apontar que houve um empate técnico entre os grupos Reis e Monteiro. Isso quando o candidato é Fábio Reis. “Quando é Sérgio Reis, temos mais de 20 pontos percentuais de vantagem”, afirma Ibrain.
Fonte: JL Política