Em mais uma jogada tentando prejudicar a aliança e consequente chapa que se formará entre os dois ex-prefeitos, Aragão e Tonhão, o marido da prefeita de Monte Alegre de Sergipe bolou um plano maquiavélico para destruir a futura chapa de oposição, ou seja, lançará um candidato também do grupo da oposição.
Seria uma candidatura que aparentemente estaria contra a chapa da situação e também, contra a chapa da oposição, uma espécie de terceira via, mas que na verdade, estaria a serviço da prefeita, do marido e do vereador líder da prefeita. Seria na verdade, uma candidatura laranja.
O escolhido para essa missão foi o vereador Júnior Farias, que se prestou agora para mais um papel em sua vida, que será o de ator principal desse teatro. Ele se lançará candidato pela oposição, segundo ele, o pai, o mesmo que saiu com o dinheiro dos servidores do Banco do Brasil, escoltado por um policial num Santana de cor bege, é quem comanda o grupo dos bicudos, mas a intenção é tão somente de destruir a pré-candidatura da vice-prefeita. Para tanto, ontem ele deu uma entrevista numa emissora de rádio e com a sua língua afiada, falou de todos os políticos do município, criticando duramente a prefeita, mas tudo de mentira, cumprindo assim o seu papel de ator de teatro.
Hoje à noite, ele mais uma vez deixou o seu talento na dramatização aflorar, pois a todo custo quis colocar em votação as contas do ex-prefeito Aragão, as quais já chegaram aprovadas do Tribunal de Contas, mas a intenção dele e do vereador líder da prefeita, comandados pelo secretário-geral é de dar pressão nos seus pares para que essas contas sejam reprovadas e assim, criar uma pretexto para reprovar também as contas do ex-prefeito Tonhão, deixando-o inelegível.
Por fim, as contas não entraram na pauta de votação de hoje, porém, o vereador ator Júnior Farias tentará de novo. Ele apenas esqueceu que as contas do seu pai chegaram reprovadas do Tribunal do Contas, mas a Câmara de Vereadores, contrariando toda e qualquer lógica técnica e jurídica, as aprovou, inclusive com o voto favorável do ator, ou melhor, do vereador.