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Jovem morre durante consulta médica, é enterrada e tem túmulo violado.

O túmulo de uma jovem de 24 anos foi encontrado violado na manhã desta segunda-feira, 7, por funcionários do Cemitério Municipal de Pentecoste, a 91 quilômetros de Fortaleza. Identificada como Maria Tatiane Gomes Lima, a jovem faleceu na manhã do último sábado, 5, após sentir dor de cabeça ininterrupta e ser atendida no Hospital Regional e Maternidade do Vale do Curu. Seu sepultamento ocorreu por volta de 8 horas do domingo, 6.
As circunstâncias que levaram ao óbito são questionadas por familiares. A tia Leila Marques questiona medicamento injetado pela equipe médica. “Depois dessa injeção, ela veio a falecer”, diz. A reportagem teve acesso a documentos preenchidos durante o atendimento de Tatiane.
Em um deles, é possível ler que a paciente relatou sentir de cefaleia (dor de cabeça) há pelo menos quatro dias. Foram prescritas aplicações de tramadol, opioide indicado para alívio de dores, e cloridrato de prometazina, para tratamento de reações alérgicas e a substâncias diversas.
A assessoria da Prefeitura de Pentecoste ressalta que a causa da morte de Tatiane poderá ser estabelecida mediante laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Apesar disso, segundo a assessoria, a equipe médica da unidade hospitalar suspeita que a paciente teve um aneurisma cerebral, dilatação nos vasos sanguíneos que possibilita o caminho de sangue ao cérebro.
Moradora de São Gonçalo do Amarante, Leila relata que ficou sabendo da ida de Tatiane ao hospital por volta de 8 horas do sábado. Ela rapidamente chegou a Pentecoste, mas àquela altura a sobrinha já havia falecido. Após ser examinado, o corpo retornou à família por volta de 23h30. No dia seguinte, domingo, foi encaminhado da casa dos pais de Tatiane à igreja local e, mais tarde, ao cemitério. Leila retornou ao seu lar e, a distância, tomou conhecimento da violação do túmulo de Tatiane.
A tia acredita que, devido ao pouco tempo de armazenamento, o cimento que segurava o caixão se deformou, sem interferência humana. A reportagem apurou que o cenário chegou a ser analisado por agentes da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE).
Tatiane visitava os pais quando decidiu consultar sua dor de cabeça. Ela morava em Fortaleza e fazia passagens periódicas por Pentecoste para acompanhar seus familiares. “Era uma menina que ajudava demais os pais dela. Lá é um lugar sofrido, sem muito recurso, e a bichinha trabalhava demais, para ajudar”, conta Leila.
Com informações do site: MCeara.

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