Sarah Humprhey de 41 anos, é mãe de seis filhos e vive no leste de Londres. Recentemente ela foi submetida a uma cesariana para o nascimento da sexta filha, porém começou a perceber que algo de errado estava acontecendo com a cicatriz.
O problema dela era mais sério do que parecia.
Sarah ficou em tratamento por três anos e precisou passar por 20 cirurgias, por conta de uma bactéria comedora de carne que quase devorou a sua barriga, e até hoje sofre com sequelas do pós-operatório.
A mulher disse que não teve nenhum problema em suas primeiras cinco gestações, mas quando engravidou da última filha, recebeu o diagnóstico de disfunção da sínfise púbica (DSP). Essa é uma patologia que provoca fortes dores na região da pelve, períneo e na parte interior das costas.
Por conta disso, ela teve que realizar algo diferente: uma cesárea. Sarah teve todos os outros filhos de parto normal. “Eu estava com medo, porque nunca tinha feito uma operação antes. Minhas gestações anteriores foram normais, diretas e fáceis”, contou.
A cirurgia foi um sucesso, a criança nasceu saudável, mas pouco tempo depois ela começou a sentir um odor de carne podre vindo da cicatriz da operação. Os médicos constataram que ela estava com uma fasciíte necrosante.
Essa é uma bactéria que come carnes e tem uma cepa mortal capaz de tirar a vida de uma pessoa em poucos dias, caso não seja tratada.
Rapidamente ela precisou ser operada para retirar o tecido que estava apodrecendo, sendo esta a primeira de muitas cirurgias. Tempos depois, pensando estar plenamente recuperada, surgiu uma hérnia gigante, “do tamanho da cabeça de um bebê“, que precisa ser retirada, mas ainda não há data agendada.
Ela está com algumas sequelas, não consegue andar direito e precisa usar uma scooter para se locomover. Porém, seu veículo estava com defeitos, tendo sido realizada uma “vaquinha” que arrecadou 600 libras, em torno de R$ 4,5 mil reais para que pudesse comprar uma nova.
Com informações do site: 1news