Em Bristol, na Inglaterra, a Justiça condenou a 18 anos de prisão, a mulher que matou o próprio marido e depois comemorou. Ela disse em sua defesa que por muitos anos foi abusada pelo sujeito e que não aguentando mais, acabou tirando a vida dele, mas o juiz não acatou a apelação.
Penelope Jackson tem 66 anos e quando o policial a disse que o marido havia morrido, ela comemorou: “Oh, que bom“. Eles eram casados por mais de 20 anos e o crime foi em fevereiro deste ano, mas só recentemente o caso ganhou repercussão em vários países.
“Não tem problema. Eu fiz isso. Por que eu fiz é outra questão, mas eu fiz“, disse a senhora aposentada, deixando claro que não tinha o menor remorso por tirar a vida do marido. O policial que foi até a casa do casal ficou chocado com a declaração da acusada, pois na ocasião ela chegou a dizer que deveria ter esfaqueado ainda mais e nem se importou com o fato de tudo estar sendo gravado.
Mas no julgamento, a filha da vítima estava presente e acusou Penelope Jackson de agredir o pai por diversas vezes durante os anos em que ficaram juntos. Jane Calverley contou que o pai era orgulhoso demais para procurar ajuda e contar vir sendo intimidado pela própria esposa.
Mas Penelope protestou e disse que o marido costumava variar repentinamente de comportamento, por isso nunca sabia se quem estava ao seu lado era o ‘marido bom’, ou o ‘marido ruim’.
Para o juiz, a ré não demonstrou o menor remorso pelo ocorrido e decretou a prisão dela por 18 anos. Não foi informado se o advogado de defesa irá recorrer da sentença.