Neste mês de janeiro, a gestão do prefeito Cristiano Viana (PSB) à frente da Prefeitura de Simão Dias completou seu primeiro ano. Contudo, diferente de outras administrações de primeira viagem, os simãodienses não assistiram a um ano marcado por conquistas e grandes realizações, mas por humilhação, preconceito, perseguição, incompetência e muita vergonha.
Em setembro, desesperado, Cristiano buscou esconder o seu fiasco administrativo tentando macular a imagem do governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), mas deste acabou recebendo um verdadeiro raio-x do que é a sua gestão. “Estou em Simão Dias todo fim de semana, e recebo todos os prefeitos, mas ele não tem competência para fazer projeto”, destacou Belivaldo.
Ainda em setembro, Zé Valadares, um dos grandes nomes da política simãodiense, deu outro choque de realidade em Cristiano ao afirmar que sua gestão era mesquinha e que está priorizando os adversários. “Quem levantou a bandeira não tem direito nem a um copo d’água […] Vá conversar com o povo Cristiano, não se esconda do povo não. Faça como Zé Valadares. Nunca neguei um remédio à ninguém”, pontuou Zé Valadares.
Após demonstrar a sua imaturidade política e ver a sua incompetência ser destaque em todo o estado, Cristiano colocou em prática seu pacote da vergonha. Desviou uma patrol da recuperação de estradas para a execução de serviços em uma chácara que funciona como um cabaré, dirigiu um caminhão da prefeitura sem sinto de segurança, em estado de embriaguez e com uma latinha de cerveja do lado e ainda permitiu que um humilde feirante tivesse seu carrinho com mercadorias apreendido pela Guarda Municipal, sem qualquer motivo plausível.
Gestão Xenófoba, racista e preconceituosa
Ainda em setembro outro grande escândalo vindo de Simão Dias abalou Sergipe. É que por não “rezar na cartilha da primeira-dama”, a servidora Laís Fernanda foi exonerada da sua função. Contudo, o que chama a atenção é a servidora em questão foi vítima de Xenofobia e Racismo, conforme registrado em boletim de ocorrência feito após a exoneração.
E como se não bastasse o caso de injúria racial e xenofobia, a Gestão Cristiano Viana seguiu mostrando que não valoriza as minorias e os mais pobres. Tanto é que a servidora da Secretaria Municipal de Inclusão e mulher-trans, Francielle Oliveira, recorreu à imprensa da capital para denunciar que estava sendo vítima de perseguição por parte da primeira-dama do município e que sua exoneração se deu porque queriam que ela votasse na chapa do prefeito para o Conselho Municipal de Saúde.
“Ela nunca me aceitou, talvez por eu ser mulher trans, negra, que vem da periferia. Desde 2013 tinha problema com ela, talvez porque ela vendo minha demanda, a comunidade me procurando, isso a incomodava. Gerou um ciúme, uma crise, então a todo tempo ela não me queria dentro do prédio da secretaria, me colocava no fundo, distante de todos, não me queria em nenhuma ação municipal. Chegou ao ponto de no dia da mulher ela me entregar uma lembrança e dizer em tom de deboche ‘você não diz que é mulher?!’, ou seja, ela não me aceitava”, afirmou Francielle durante a entrevista ao programa Sergipe Verdade.
Gestão morosa e para poucos
Após envergonhar o povo de Simão Dias, o vereador Geraldo Macedo decidiu deixar a liderança do Governo Cristiano Viana na Câmara Municipal. Segundo ele, em entrevista ao Itamar Santana, da parte do prefeito “havia uma distância e uma certa morosidade pra se resolver algumas questões pontuais”.
Além disso, o vereador Geraldo Macedo explanou algo muito sabido pela população, Cristiano tem feito uma administração para poucos. “Ele tem centralizado e tem restringindo a sua administração para poucos. […] Poucos têm a oportunidade de dar uma opinião e ele acatar”, observou o edil.
E lamentou: “Durante a campanha nós construímos e sonhamos um projeto juntos e depois na administração senti essa dificuldade”.
O mal pagador e o filho boçal
Com mais uma baixa, Cristiano voltou a envergonhar o povo, que assistiu os equipamentos instalados na recém-inaugurada Academia Pública da Praça José Barreto serem retirados por falta de pagamento. Na época, ele tentou ludibriar a população ao dizer que a culpa era da gestão anterior, mas o povo já estava vacinado em relação as suas justificativas.
Com o ocorrido, Cristiano Viana ganhou o certificado de mal pagador e ainda permitiu que seu filho Matheus Viana desse mais um tapa na cara dos mais pobres, quando utilizou suas redes sociais para humilhar e zombar dos times mais humildes que participam do Campeonato Municipal de Futsal.
A postagem, que humilha diretamente os mais pobres que lutaram e lutam para estarem na competição de futsal, causou revolta na comunidade simãodiense. Tanto é que um cidadão utilizou os grupos de WhatsApp para lamentar o ocorrido.
Ele escreveu: “As vezes fico me perguntando: Dizem que o esporte é pro nosso município, como que eles formam o time deles e menospreza nossas comunidades?”.
Cabe destacar que este foi o segundo tapa dado pelo filho do prefeito na cara dos simãodienses. O primeiro ocorreu em plena pandemia de COVID-19, quando sem necessidade ele requereu e fez uso do auxílio emergencial do Governo Federal.
