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DEOTAP URGENTE; Flagrante de tentativa de Corrupção abala a saúde de Simão Dias.

O Radialista Edvanildo Santana, num furo de reportagem, escancarou uma situação que, em qualquer país sério, significa cadeia para todos os envolvidos.
Numa reunião do conselho municipal de saúde do município de Simão Dias, uma corajosa (EM MAIUSCULAS) enfermeira, relatou para os demais conselheiros algo que mesmo ouvindo o áudio do programa, onde a mesma reafirma palavra por palavra, choca qualquer cidadão com um mínimo de caráter e senso de responsabilidade e justiça com o erário público.
De todos os absurdos cometidos por essa administração, esse fato “escancarado” no programa do ilustre radialista, expõe uma prática muito comum nas cidades interioranas, mas que nem por isso deixa de causar asco.
Na última reunião do conselho municipal de saúde, a enfermeira Glenda Oliveira relatou que numa ida ao almoxarifado da SMS para buscar as máscaras descartáveis de uso corriqueiro em seu trabalho, tomou como surpresa ao receber duas caixas das referidas máscaras, foi solicitado que assinasse um documento atestando que havia recebido 100 caixas (98 cxs a mais do que tinha em mãos).
Quando a mesma questionou do Sr. Herbert (responsável pelo almoxarifado) a incongruência em relação ao assinado/recebido, ouviu dele que: “é assim mesmo, desde o processo de compra, é assim que tem de ser”
Segundo a Enfa. Glenda, um médico de outra equipe de saúde veio em sua defesa, mas ouviu do Sr. Herbert a mesma coisa: “é assim mesmo” ou seja, é normal assinar por algo que não recebeu… Questionando sobre uma possível fiscalização futura, a Sra Glenda ouviu do mesmo: “Se houver fiscalização, diga que me procurem”.
Depois do inconveniente e se negando a assinar por algo que efetivamente não estaria recebendo, a Enfa. Ouviu do Coordenador da Atenção Básica, o Sr. Jorge, que ” era assim mesmo desde o processo de licitação e não teria como mudar” e mais, que a partir daquele momento ela não iria mais ao almoxarifado, quando precisasse de qualquer material, esse seria repassado pela Gerente da UBS.
Lembrando que segundo Glenda, o fluxo normal é a enfermeira pegar os materiais, com exceção dela, que se negou a participar desse asqueroso esquema de… (não consigo nominar).
Fato é que, mesmo denunciando abertamente o fato ao Conselho municipal de saúde e novamente repetindo palavra por palavra no programa apresentado pelo ilustre radialista, nada foi mudado…
Ainda segundo a enfermeira, faltam EPI, e materiais básicos, tais como: máscaras, rolos de papel lençol, papel toalha, papel higiênico, álcool em gel, detergente, água destilada (utilizada nas injeções) entre outros materiais de limpeza e usos diários.
Mas o que choca de fato é que mesmo a denúncia sendo feita numa reunião do conselho, tudo foi devidamente abafado e colocado para debaixo do tapete.

O Radialista que levou a público esse fato, além dos parabéns pelo trabalho jornalístico, precisa ser reconhecido como aquele que expôs um dos maiores escândalos de corrupção, prevaricação e coação de agentes públicos de nosso Estado.
Se o Ministério Público ou a Deotap irão averiguar ou tomar as providências cabíveis, é o que esperamos enquanto munícipes… pois como já ficou claro nas estrelinhas, o Conselho Municipal de Saúde se cala e faz vistas grossas e mesmo sendo uma conselheira, a enfermeira corajosa, decerto sofrerá represálias por denunciar algo que acontece de forma tão corriqueira, que (segundo as palavras do chefe do almoxarifado) “é assim mesmo, desde o processo licitatorio”.
Claro que é pedir demais que alguém fiscalize, já que em Simão Dias não existe Câmara Municipal…
Então que o MP se pronuncie…
Basta dessa farra com o dinheiro público…

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