Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira, 29, a Operação Cristinápolis Segura cujoo objetivo foi desarticular uma associação criminosa especializada em homicídios, tráfico de drogas e assaltos, em Cristinápolis.
Durante a ação policial, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, um deles no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan) e dois mandados de prisão. Sete investigados ligados a uma facção criminosa morreram em confronto com a polícia e dois homens foram presos
A operação foi comandada pelo delegado Josenildo Brito e contou com a participação da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, e de unidades especializadas da Polícia Militar, a exemplo do Batalhão de Polícia de Ações Táticas do Interior (Bpati) e da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe). Durante a ação, foi empregado um efetivo de cerca de 100 policiais.
De acordo com o delegado Josenildo Brito, que esteve à frente da investigação, os trabalhos tiveram início a partir de uma denúncia anônima, que apontava o presidiário de prenome Michel como líder de um grupo envolvido nos crimes de tráfico de drogas e homicídios, ocorridos no município de Tomar do Geru.
O procedimento investigativo apurou que Michel Silva Pena, que também foi alvo da ação desta quarta, 29, comanda um grupo criminoso atuante na região de Tomar do Geru, que tem sua origem no município de Barra dos Coqueiros, mas com ramificações em Cristinápolis e na região geruense.
A Polícia Civil levantou que a disputa por domínio territorial ocorre entre um grupo criminoso situado na Barra dos Coqueiros, liderado por Michel, e outro grupo criminoso do conjunto Parque dos Faróis, em Nossa Senhora do Socorro, comandado por outro suspeito. O atrito tem gerado acirrada rivalidade entre os subgrupos criados dentro do crime, causando conflitos armados e violentos, inclusive no Sul do estado.
De acordo com os levantamentos policiais, Michel encontra-se preso por ter praticado um latrocínio que vitimou o então policial militar Nabal Gomes Menezes, na zona rural de Tomar do Geru, há cerca de seis anos.
As investigações também mostraram que existem fortes indícios de que um homicídio consumado e outros cinco tentados, ocorridos nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro do corrente ano, em Cristinápolis, tenham sido praticados em razão da disputa pelo controle de pontos de vendas de entorpecentes e do comando da facção de Michel.
Fonte: diariose.com.br